Meu aniversário e algumas coisas sobre mim

E hoje eu completo 27 anos e este é o quinto aniversário que eu comemoro com o Passaneura em minha vida. Bem, uma “tradição” que eu tenho é todo ano fazer um post, não para comemorar o meu aniversário, mas sim para falar um pouco mais sobre mim aqui, coisas que poucas pessoas sabem. Como eu me sinto falando com amigos aqui no Passaneura, nada mais justo do que de vez em quando ter um post assim, não é?

Há tempos eu via a tag no YouTube sobre os tais 50 fatos sobre mim, mas como eu não faço vídeos e como eu acho que 50 fatos é um pouco demais, hoje eu resolvi falar de 27 fatos sobre mim, um número condizente com o meu 27º aniversário – que aliás, me faz lembrar de mudar a idade e a foto na lateral do blog.

Para começar a trilha sonora, pois sempre eu gosto de escolher uma música especial para ser o tema de datas importantes para mim e a desse ano é a minha música favorita do momento e da minha banda favorita. Então aperta o play e vamos às curiosidades 😀

1- Eu adoro o número 13.
A maioria das pessoas não é muito fã do número 13, mas eu simplesmente amo e o considero o meu número da sorte.

2- O meu marido foi o meu primeiro namorado e estamos juntos há 10 anos.
Eu conheci o Fabricio quando eu tinha 16 anos e, diferente das meninas da minha idade na época, eu nunca havia namorado. Em abril deste ano nós completamos 10 anos de relacionamento – o que muita gente considera muita coisa, levando em conta a nossa idade e que ficamos juntos 24 horas por dia, literalmente!

3- Eu nasci e cresci no interior do Paraná.
Que eu sou Paranaense muita gente sabe, mas muita gente pensa que eu sou de Curitiba, mas não, eu sou natural da cidade de Ivaiporã e morei lá até os meus 17 anos. A cidade tem pouco mais de 30.000 habitantes e todos os anos eu passo as minhas férias lá – e amo, diga-se de passagem.

4- Eu só fui a uma balada depois de casada.
Como eu morava numa cidade pequena e como eu era o cúmulo de caseira eu nunca sai a noite na minha adolescência. Depois de muitos anos, numa vinda do meu irmão aqui para o Rio, rumamos eu, ele e o Fabricio a uma balada para ouvir música e posso falar? Não tenho pique pra isso e pareço uma velha, pois fico entediada e prefiro ficar sentada – dançar? Nem por decreto! Hahaha.

5- Eu quase perdi o meu braço direito quanto tinha 5 anos.
Existem crianças sapecas e existem crianças quietas e azaradas, e, infelizmente, eu fiz parte da segunda parcela. Quando eu tinha 5 anos o meu irmão nasceu, no domingo que foi o seu batizado eu e a minha família fomos para Arapuã, uma cidade próxima a Ivaiporã. Bem, passou o batizado e fomos para o sítio de uma tia e meus primos mais velhos foram brincar num balanço. Como a minha mãe falou “Tatiana, toma cuidado!” eu preferi nem me arriscar de chegar perto do tal balanço e fiquei sentadinha olhando as outras crianças brincando, até que uma menina infeliz me falou “Olha Tatiana, aqui tem uns bichinhos roxos” e o lugar era no tronco de uma árvore. Criança curiosa é um problema e lá fui eu olhar os malditos bichinhos. Como eu era pequena, subi num galho e o maldito quebrou com o meu peso e bem, outro galho entrou no meu braço e eu fiquei pendurada. Tenho uma cicatriz enorme abaixo da axila direita e nesse dia eu consegui estragar o domingo da família toda.

6- Eu quase morri afogada num balde!
Parece piada, mas não é. Eu não falei que era azarada? Pouco depois que eu comecei a andar, num dia de chuva eu cai de cabeça num balde cheio d’água. A sorte foi que o meu tio viu e me salvou – imagina que humilhante morrer afogada num balde… Pelo menos só me rendeu um baita ralado no nariz.

7- Eu comecei a andar com 9 meses.
Dizem que as meninas começam a andar antes dos meninos e eu fui bem precoce hahaha.

8- Eu não saio com sapato aberto na rua.
Eu tenho muito, mas muito nojo de sair com qualquer sandália aberta na rua, pois só fico pensando nas bactérias e partículas de sujeira grudando no meu pé, então eu só saio de sapato fechado – eu sei, eu sou louca hahaha.

9- Eu tenho um olho mais claro que o outro.
O meu avô tinha um olho de cada cor e há poucos anos eu descobri que herdei esse defeitinho genético dele e um olho meu é mais claro que o outro.

10- Eu já tive um caranguejo de estimação.
Ok, foi por algumas horas, mas foi meu. O meu pai foi comprar caranguejo para cozinhar e lá fui eu com ele (isso com uns 3 aninhos). Eu fiquei encantada com os bichinhos e só dei paz para o meu pai quando ele concordou em me dar um. Sai do lugar com um caranguejo amarrado num barbante e feliz da vida. No final do dia o meu caranguejo sumiu e me falaram que ele havia fugido, mas eu sabia que o bichinho na verdade havia ido para a panela. Eu não quis jantar naquele dia e nunca na vida coloquei caranguejo na boca depois disso – na verdade, eu nunca comi, nem antes, nem no dia e nem depois.

11- A minha memória é muito boa.
Eu lembro de coisas de quando eu tinha 2-3 anos com uma clareza perturbadora. Muitas vezes eu me lembro de coisas que nem a minha mãe lembra e só se lembra depois que eu conto os detalhes. Isso é muito bom, pois me rendeu sempre ótimas notas na escola e na faculdade.

12- O meu olfato é constrangedoramente apurado.
O meu olfato é um problema. Ele é muito, muito apurado e eu herdei isso da minha mãe. Para se ter ideia, se alguém entra num mesmo cômodo que eu e está com mau hálito, eu sinto na hora e pode ter certeza que é horrível ter um olfato tão apurado 🙁

13- Eu usei aparelho por 8 anos!
Eu comecei a usar aparelho com 8-9 anos e tirei quando tinha 17. Claro que não foi o mesmo aparelho por todo o período, mas entre tratamentos diferentes e profissionais diferentes, eu passei 8 anos com algum tipo de aparelho nos dentes.

14- Eu calço 39.
Sim, o meu pé é enorme! E não, a foto acima não é do meu pé hein hahaha.

15- Eu gosto de desenhar.
Hoje em dia eu não desenho tanto quanto antigamente, mas eu sempre amei desenhar e modéstia a parte eu era muito boa, até participei do projeto Tom Jobim quando eu estava na 8ª Série.

16- Eu já fui atacada por formigas.
Eu acredito que elas discordem de mim, pois na verdade eu que cai sobre um formigueiro gigante quando eu tinha 6 anos, mas que foi traumático foi.

17- Eu morro de medo de abelhas!
É pavor. Se eu vejo uma eu não tenho vergonha alguma de sair correndo feito uma louca.

18- Um raio já passou pela janela da minha casa.
Esse é um dos maiores traumas da minha infância. Quando eu tinha uns 5 anos, eu estava na cama e a minha mãe passando roupa, nisso estava caindo um temporal. Não me pergunte como, mas um raio passou de uma janela à outra e eu juro que não foi coisa da minha cabeça, pois a minha mãe estava comigo. Foi aterrorizante.

19- Eu tenho pavor de escuro.
Quando eu era pequena já tentaram até me benzer para perder o medo, mas eu não consigo dormir sozinha de luz apagada. Quando era pequena tinha que ter um abajur aceso e hoje em dia eu só consigo dormir no escuro porque o meu marido dorme comigo, senão…

20- Eu não consigo ficar sozinha num ambiente.
Eu sou medrosa com isso e não consigo ficar sozinha num ambiente e se for a noite não fico nem por decreto. Morro de medo.

21- Eu já tive um carneiro de estimação.
Eu cresci no interior e quando eu tinha os meus 3-4 anos o meu avô me deu um carneiro que eu montava – é sério, pônei é para os fracos – e eu adorava hahaha. E até hoje eu não como carne de carneiro.

22- Eu tinha uma árvore no sítio do meu avô.
Sim, uma árvore minha. Era uma árvore de goiaba branca e toda vez que eu ia no sítio eu subia nela para brincar. Amava.

23- Eu perdi o meu avô materno em Julho de 1994 e meus pais se divorciaram em Setembro de 1994.
Foram dois baques na minha vida em um período curto e por conta disso, eu sempre fui uma criança extremamente madura e centrada, bem diferente das crianças à minha volta.

24- Eu tive medo do chupa-cabra.
Gente, morar no interior é tenso, pois tem muito mato e sim, na época dos boatos do chupa-cabra eu morria de medo e fiquei uma semana sem ir à escola por medo, pois tinha um matagal do lado do tal colégio. Além disso, eu amava ficar com o binóculo olhando o horizonte  através da janela dos fundos de casa, pois lá tinha pastos e mais pastos ao longe e eu queria ver se um dia pegava o tal chupa-cabra no pulo hahaha.

25- Eu odeio porta aberta.
Quer me irritar? Deixa uma porta entreaberta.

26- Eu sei o hino do Estado do Paraná.
Todos os dias nós cantávamos o hino do Paraná antes de entrar na sala de aula. Como no Paraná é lei tocar o hino em jogos esportivos, sempre que começa a tocar em algum jogo eu começo a cantar na hora, por pura força de hábito – e por amar o meu estado, claro.

27- Eu odeio a cor verde.
Sempre me davam roupas verdes em aniversários na minha infância, pois “combinava com os meus olhos”. Como toda criança gosta é de ganhar brinquedo, eu peguei aversão à cor e até hoje tenho bloqueio com coisas em tons de verde.

Bem gente, é isso. Hoje deu para saber mais sobre essa criatura que escreve aqui no blog. Se você teve paciência de ler até o final, meus parabéns, pois já renderia o fato 28: eu amo escrever muito e eu até considero um defeito.