O livro “A Entidade”, de Frank de Felitta, foi o livro que eu finalizei na semana passada. Então, como tudo está “fresquinho” em minha memória, hoje falo sobre um dos livros mais intensos que eu li em 2017.
Livro A Entidade | Frank de Felitta
Sinopse – Terror e mistério num caso de violência sexual: quem seria o ser diabólico que violentava aquela mulher indefesa? Testemunhadas pelos próprios filhos, vizinhos e psicólogos, as agressões redobram sua violência a cada novo ataque. Um inimigo forte e cruel subjuga Carlotta Moran, uma inocente viúva, mãe de três filhos, levando-a ao desespero. Autor de As Duas Vidas de Audrey Rose, Frank de Felitta construiu um romance inquietante, cujo impacto atinge em cheio o leitor.
É impossível ler o título do livro e não lembrar do filme homônimo. Porém, o filme que realmente foi baseado na história de Frank de Felitta é o de 1982, cujo o nome no Brasil é “O Enigma do Mal”. Ambos são inspirados na história real da americana Doris Bither, que passou por momentos perturbadores em 1974.
O que eu achei do livro A Entidade
Os últimos livros que eu havia selecionado para ler foram meio infelizes. Por isso, quando me deparei com um livro de terror, eu não hesitei e logo quis ler para ver se as coisas mudavam e finalmente eu selecionaria um livro que não me desse sono e nem preguiça de ler – quem ama leitura sabe o quanto é terrível selecionar um livro meio “desanimado”, mas enfim.
Eu sou fascinada pela temática de terror. Por isso, não foi surpresa quando eu percebi que já havia lido sobre a história de Doris Bither em minhas navegações pela internet. Então, por motivos óbvios, eu fiquei bem animada para ler um livro baseado em sua história e ver as coisas de uma forma nova – mesmo sendo ficção.
Crédito da Imagem: Shutterstock
A história é intensa e, para algumas pessoas, pode ser muito perturbadora. A personagem principal é Carlotta, uma viúva que, sozinha, cria os seus três filhos com o dinheiro da previdência social. O livro se passa, em boa parte, sob a ótica de Carlotta. Porém, ele não mostra apenas a sua visão, pois troca constantemente o personagem que será a primeira pessoa, tornando a história mais robusta e muito mais interessante.
A vida de Carlotta é uma vida sofrida e, em seu passado, coisas ruins aconteceram. Independentemente de sua situação, Carlotta luta para se manter em movimento. Porém, tudo fica de ponta cabeças em uma noite, quando ela é violentada. Neste ponto que a história de fato começa.
O enredo é todo focado no novo problema de Carlotta. Ela começa a questionar a sua sanidade, assim como pessoas à sua volta também questionam. A situação é intensa e realmente desesperadora.
O livro tem os seus defeitos…
O defeito do livro A Entidade é que sobre a entidade de fato nós sabemos muito pouco – para não dizer nada. As coisas são colocadas pela ótica de Carlotta e descobre-se muito pouco sobre o evento paranormal que ela passa. Por isso, eu já deixo o aviso: se você busca um livro com muitas explicações e com um final bem elaborado, este livro não é para você. Eu prefiro alertar, pois muita gente não gosta de falta de explicações (eu me incluo nisso, mas para o livro A Entidade eu não achei tão ruim assim por se tratar de algo paranormal).
É importante entender que o livro foi escrito na década de 70. Por isso, muita coisa é meio absurda para os dias de hoje – ou mesmo muito extrema. Então, sempre coloque isso na cabeça enquanto estiver lendo o livro: ele é da década de 70, uma época bem diferente dos dias atuais.
Eu finalizei o livro A Entidade em uma semana. Porém, já vi pessoas comentarem que demoraram muito tempo para finaliza-lo. Vai de cada um. Eu achei um livro fácil de ler e li muito rápido, mas pode ser que outra pessoa o ache maçante.
Eu recomendo o livro para quem gosta da temática de terror e de coisas paranormais. É um livro intenso e, como eu mencionei, para algumas pessoas ele pode ser perturbador ao extremo por conta das experiências que Carlotta passa. Com relação à faixa etária, o livro é definitivamente para maiores de 18 anos.
2 Comments
Isabel
04/01/2017 at 11:31Oi Tati!
Não me animei pra ler esse livro. Gosto de uma narrativa bem construída com tudo explicado, nada de pontas soltas.
Ontem acabei de ler “Joyland”, de Stephen King, de quem sou grande fã. Adorei!
Tem romance, sobrenatural e mistério tipo “encontre o assassino”! Recomendo bastante!
Feliz 2017! Continue compartilhando suas leituras!
Beijo!
Tatiana Michels
06/01/2017 at 15:50Oi Isabel!
Tem muitas pontas soltas e isso me desagradou. A história é boa, mas achei que foi mal aproveitada… Dava para ter um enredo mais enriquecido e as coisas mais explicadas, sinceramente falando.
Joyland é fantástico! Eu adorei e no final caíram algumas lagriminhas aqui hahaha eu adorei de mais o livro. Li em 2015 ou 2016 e foi um dos livros do SK que eu mais gostei 🙂
Um beijo enorme e feliz 2017 para você também!