“Por Dentro” dos Fios: Falando em cabelos… | Por Tânia Zimermann

Como esse é o primeiro post do Ano, desejo a todos um excelente 2011 e que possamos continuar trocando informações e boas idéias para que nossos dias fiquem mais fáceis, agradáveis e úteis.

Já citei, em matérias passadas, o Laboratório Asepta. , fabricante da linha Ecrinal, dentre outras, considerado líder em preferência  dos consumidores europeus e da maioria dos dermatologistas brasileiros. Recebi um artigo do Sr. Jacques Golczewski, importador dos produtos do Asepta, muito elucidativo e, acredito, que vocês irão apreciar a leitura.

Esse texto faz parte das pesquisas avançadas que o laboratório realiza na busca
constante de resultados eficientes para os diversos tipos de necessidades em  tratamentos específicos. Segue na íntegra:

Homens e mulheres possuem um “patrimônio capilar” que não dispensa cuidados para ser preservado. A aparência dos cabelos pode ser considerada um reflexo de vida saudável…ou não.

Possuímos em média 100.000 a 150.000 fios de cabelo. No entanto, a saúde dos fios está relacionada diretamente aos mais variados fatores intrínsecos e extrínsecos. Recentemente, a ciência nos permite estudar a química desta intrigante estrutura e seus ciclos, do nascimento à velhice.

Os ciclos do cabelo resumem-se em ANÁGENA (fase de crescimento do fio), CATÁGENA (fase de não crescimento do fio) e TELÓGENA (fase de queda do fio). Ainda, há a distinção estrutural e fisiológica dos cabelos masculinos e femininos que são parâmetros para o estudo do desenvolvimento desta estrutura, assim como dos problemas que lhe acometem.

A interrupção do desenvolvimento e crescimento dos cabelos está geralmente associada a distúrbios na matriz dos fios, sítio onde ocorrem reações químicas que promovem a diferenciação celular necessária para a estruturação destes. Toda a química do cabelo está diretamente relacionada com o aporte de proteínas (principalmente a α-Queratina), lipídeos e água; a capacidade de estimulação destas células para a formação das pontes S-H e a atividade enzimática para a biossíntese de aminoácidos como a cisteína e metionina.
Muitos são os investimentos para o desenvolvimento de tratamentos viáveis e efetivos contra a queda dos cabelos. Diversas drogas vem sendo testadas como ações preventivas e/ou paliativas, mas ainda há um vasto percurso nos estudos destes distúrbios.

No intuito de incrementar os tratamentos propostos para o cuidado com os cabelos, o Laboratório Asepta investigou nos mamíferos a causa de algumas espécies serem agraciadas coma riqueza de inconfundível pelagem. As evidências fomentaram assim, um meticuloso estudo sobre fâneros, resultando na descoberta de uma substância ativa de espetacular atividade nas estruturas de formação destes.

Uma equipe de médicos e farmacêuticos hospitalares em colaboração com os Laboratórios Asepta desenvolveu então, um método de extração e purificação do extrato de cachaço de cavalo, estrutura existente abaixo da crina destes, onde se encontram implantados os fios da crina. Este processo permitiu a obtenção dos Tricolipídeos que são essencialmente triglicérides de ácidos graxos insaturados.

Tanto o método de obtenção, assim como a substância ativa, batizada pelo laboratório como “Ativador Natural dos Fâneros“ (Activateur Naturel des Phanères) ou A.N.P.^® são protegidas por patentes internacionais.

Os estudos histoquímicos evidenciaram que os Tricolipídeos mobilizam o enxofre em sua forma ativa (grupamentos Thiol ou SH) indispensáveis a uma biossíntese ativa da cisteína e da metionina, aminoácidos constituintes essenciais dos fâneros.

Esses ensaios mostram igualmente um aumento importante na atividade enzimática especifica deste sítio, após o tratamento como A.N.P.^® .

A rapidez da absorção dos Tricolipídeos permite a recuperação mais rápida do tecido comprometido e uma estimulação da atividade do bulbo capilar. O A.N.P.^® contém elementos específicos bioativos e notadamente uma alta proporção de ácidos graxos, particularmente os da série C₁₈ : o ácido Oléico, o ácido Linolênico (que faz parte da família dos Ômega 3) e o ácido Linoléico (que é um Omega 6). A atividade biodinâmica intensa na estimulação na base dos fâneros é confirmada por estudos farmacodinâmicos e um estudo clínico, conforme segue.

Em resumo, o A.N.P.^® age sobre a papila dérmica, ativando a produção de grupamentos S-H, proporcionando um metabolismo ativo, indispensável à síntese de metionina e cisteína, aminoácidos que constituem essencialmente os fâneros (cabelos, cílios, sobrancelhas e unhas).

Gostaram? Tenho certeza que agora a idéia sobre o que acontece com as nossas ”amados” cabelos, não?
Qualquer outra dúvida ou interesse sobre as questões abordadas nesse post, por favor, solicitem em “comentários dos leitores”. OK?!

Até o próximo post e “excelentes energias” para todos nós!

Tânia Zimermann é colunista do Passaneura. Sua coluna pode ser conferida quinzenalmente às terças-feiras!

Créditos da Matéria:
Texto: Tânia Zimermann
Editoração gráfica: Tatiana Michels
Imagens: Getty Images