Sardas?! Ame-as, ou não… Mas e aí, tem solução?!

As sardas são decorrentes de um aumento de pigmentação ou da melanina na em pontos específicos na pele. A genética e a cor da pele exercem influencia para o aparecimento, principalmente em peles claras e ruivas. As partes do corpo mais expostas ao sol, como os ombros, o colo e o rosto são mais suscetíveis ao seu aparecimento. A menor exposição ao sol irá acentuar a coloração e a percepção das que ainda não estavam visíveis.

As sardas costumam aparecer na infância, por volta dos cinco anos de idade, como pontos sem relevo e acastanhados. Geralmente elas param de surgir antes da adolescência, mas permanecem por toda a vida. O aparecimento na vida adulta não se exclui e pode ocorrer repentinamente.
É importante salientar que as sardas não evoluem para melanoma (câncer). Entretanto, pessoas que apresentam sardas automaticamente possuem uma pele mais sensível e, nesse aspecto, se tornam mais vulneráveis ao câncer de pele.

O tratamento para as sardas é o mesmo indicado para o melasma, distúrbio pigmentar que ocasiona manchas marrons na pele. Ou seja, as sardas irão clarear se você utilizar despigmentantes. Porém, infelizmente, elas não irão sumir, como eventualmente pode acontecer com o melasma. Para que se conservem menos visíveis é necessário um cuidado rigoroso em relação ao sol. A mínima exposição ao sol, até mesmo à claridade,fará com que as sardas escureçam.

Existe também a sarda branca ou leucodermia. Você conhece esse tipo de sardas, caracterizada por manchas claras? Até parece pegadinha: sardas “às avessas”! Mas não é brincadeira não! Com tamanhos que variam de 1 a 5 milímetros, surgem nas pernas e braços. As lesões são decorrentes do dano provocado pelo sol ao longo da vida. Mais uma vez ele: o Sol! Esse amigo que pode virar vilão quando os horários são desrespeitados. Me refiro aos horários sugeridos como mais apropriados para “dourar” a pele, antes das dez hopras da manhã e após as dezesseis horas da tarde.

No caso das sardas brancas, o nitrogênio líquido, mostrou bons resultados no tratamento das sardas brancas. O procedimento é realizado no consultório, sem necessidade de anestesia, a dor é discreta e cessa rapidamente. Praticamente uma “queimadura controlada”, surgem crostas finas e escuras sobre as áreas tratadas, que levam de 2 a 4 semanas para se soltarem. Uma pele nova substituirá a pele manchada e será mais clara que a pele ao redor. Será necessário expor a pele ao sol, antes das 10 ou após as 16 horas, para estimular a produção de melanina e a pigmentação retornar gradativamente. Os resultados variam conforme o caso e o tratamento ocorre em mais de uma sessão com um intervalo de tempo entre elas, geralmente de seis meses.

Então, que tal encarar as sardas como um diferencial que pode acrescentar um charme a mais? Vale lembrar, o que torna as pessoas “únicas” é justamente a singularidade. Assuma as “suas singularidades”, seja única: Seja Você!
Boas energias!

Tânia Zimermann é colunista do Passaneura. Sua coluna pode ser conferida semanalmente às terças-feiras!