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Esmaltolatra da Vez #8: May | Tudo Sobre Esmaltes

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A esmaltolatra desta semana é a May do blog Tudo Sobre Esmaltes.

Como eu sempre digo, gosto de convidar as meninas dos blogs que sempre li. Conheci os posts da May graças ao Jade da Chanel e uma das fotos dela foi referência quando fui fazer a misturinha. (receita aqui)

Bem, vamos à entrevista:

Quando começou a sua paixão por esmaltes? Teve influência de alguém da família?

Desde que eu era criança, sempre via minha tia fazendo as unhas dela e da minha vó, mas apesar de às vezes ela conseguir me empolgar e pintar as minhas também, nunca liguei muito pra isso (aliás, eu fui desleixada em vários aspectos por muito tempo, que coisa feia!). Minhas mãos sempre foram o terror! Só quando já tinha meus 20 e tantos (idos de 2006), no lugar onde eu trabalhava, tinha uma moça com as garras mais lindas e perfeitas que eu já tinha visto, sempre impecavelmente vermelhas. Lembro que eu ouvia as pessoas perguntando pra ela que cor ela estava usando e pensava “Ué, não estão vendo que é vermelho?” Eu nem me tocava que esmalte tinha nome, e pior, que as pessoas decoravam esse nome! Rs… Hoje já acho totalmente estranho é perguntar pra alguém que esmalte está usando, e ela não saber. Mas voltando à pergunta, foi nessa época que eu comecei a ter mais vontade de cuidar das unhas, mas achava que pintar, especialmente de cores escuras, era uma tarefa impossível para minhas parcas habilidades. Por influência dessa ex-colega (e atual amiga – valeu por tudo, Paty!), comprei o 5ª Avenida e o La Boheme, e comecei a me arriscar de vez em quando. Mas como eu não sabia limpar, só pintava nos dias em que eu ia ficar em casa, para os cantinhos irem saindo sozinhos conforme eu lavava as mãos, tomava banho, etc (já até deixei de sair de casa por estar com os dedos todos borrados, pode?).

Mas o vício a paixão propriamente dita começou em meados de 2008. Estava estudando para um concurso e passei por um período em que eu não vivia, só estudava – e isso também se refletia na minha aparência. Virei uma autêntica “mulher das cavernas”: vivia de jeans ou moletom com camisetão, não cuidava nem do cabelo, quanto mais das unhas. Estava tão obcecada com o tal concurso que nem percebia como faz mal a gente não ter o mínimo de cuidado consigo. Me sentia um lixo, sem nem saber o porquê – achava que era só o stress pelos estudos. Quando passou a prova, resolvi – finalmente – tirar uns dias só para mim, e aí me ocorreu de fazer as unhas também (eu não tinha nem caixinha de esmaltes, corri na perfumaria e comprei o kit inicial completo – desde acetona até extrabrilho). Com a autoestima renovada, fiz um pacto comigo mesma de nunca mais me abandonar desse jeito. E como eu não tinha as manhas de fazer a unha sozinha, comecei a procurar dicas na internet – foi aí que dei de cara com o Mão Feita (ainda com o 1º layout, antigão). Pronto, era só o que precisava pra me viciar.

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Faz as unhas sozinha?

Faço. Mesmo quando eu não sabia nem limpar os cantinhos, nunca tive vontade de ir ao salão. Pode ser meio pão duro da minha parte, mas não vejo muita lógica em pagar mais que o preço de um esmalte pra ficar com ele nas mãos só uma semana – prefiro comprar mais vidrinhos com esse dinheiro. Fiz na manicure uma única vez na vida, e só porque era uma conhecida da família, que insistiu bastante. Aí eu vi mesmo que não havia necessidade de marcar hora e pegar trânsito por algo que faço tranquilamente em casa, no horário em que eu puder. Sem contar que sou bem cismada com a questão da higiene (já li que por mais que a manicure seja cuidadosa e coloque as ferramentas na estufa, o vírus da hepatite só morre mesmo na autoclave, um equipamento mais caro, que nem todas têm).

Nada contra quem gosta de ir ao salão para fazer as unhas, viu meninas? O que não funciona pra mim pode funcionar pra vocês… Só precisa tomar muito cuidado mesmo com o lance da saúde. Mas acho que conforme o vício aumenta todo mundo acaba fazendo as unhas cada vez mais em casa, pra fila andar mais rápido.

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É adepta do alicate, ou é defensora das cutículas?

Quando eu era menor, minha mãe nunca me deixou tirar as cutículas, e agradeço muito a ela, pois hoje elas não me dão trabalho. Confesso que se eu tivesse que tirar as cutículas sozinha, nem saberia como! Esfolio, hidrato e empurro, e tá beleza. Além de poupar um tempão, ainda tem a questão da proteção das unhas.

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Com que freqüência gosta de trocar o esmalte?

Por mim, trocava todo dia! Como o tempo não permite, troco pelo menos duas vezes por semana. Mas se aparecer um lascadinho, eu dou um jeito de trocar no mesmo dia – às vezes é só a desculpa que eu estou esperando pra trocar! Rs…

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Você é do tipo que escolhe uma cor de acordo com seu humor, ou simplesmente pega a primeira da sua caixa?

Não exatamente de acordo com o humor, mas sempre penso muito antes de escolher. Mal acabei de pintar de uma cor, e já estou planejando qual será a próxima. Gosto de variar, raramente uso dois esmaltes “da mesma família” em seguida.

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Em ocasiões específicas/especiais você opta por algo específico? algo mais clássico, se for um evento social, por exemplo.

Gosto de escolher o esmalte especialmente para a ocasião, mas nem sempre algo mais clássico. Ao contrário, tendo a oportunidade de ousar, eu aproveito. Costumo deixar os esmaltes mais tradicionais para os dias de reunião no trabalho (se bem que às vezes uma reunião me pega de surpresa com um neon nas mãos… rs).

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Qual sua cor favorita de esmalte, aquela que você tem várias?

Era o rosa (por isso é a cor que mais tenho), mas de uns tempos pra cá tenho achado muito comum. Hoje as favoritas são verdes e azuis – a coleção dessas cores está aumentando ainda.

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Qual esmalte não usaria de jeito nenhum?

Esmalte mesmo, acho que nenhum. Uso tudo pelo menos uma vez para experimentar. Até os mattes, que eu nunca fui fã, já passo de vez em quando. Não usaria francesinha no pé (na minha cabeça, unha do pé tem que ser o mais curta possível, e não aparecer o branquinho), e nem aquelas nail arts japas de relevo, que colam até a pia da cozinha na unha.

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Você é do tipo que prefere um esmalte de grife, ou 20 esmaltes nacionais?

Ah, eu sou adepta dos gringuinhos. Prefiro um de grife, até porque, chega uma hora em que quase nenhum lançamento é totalmente novidade – com certeza você já vai ter um esmalte parecido na caixinha. Como regra, as marcas importadas lançam cores e efeitos mais diferentes e ousados que as nacionais. Mas que fique bem claro que não dispenso um esmalte nacional também, não! Especialmente marquinhas B, adoro!

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É uma esmaltólotra desapegada, do tipo que empresta os esmaltes sem dor no coração? Ou não empresta por nada no mundo?

Não gosto de emprestar esmaltes pelo mesmo motivo que não gosto de emprestar cds ou livros: muitas vezes as pessoas acabam esquecendo de devolver. Só empresto para quem eu sei que vai cuidar direitinho, e vai devolver com certeza. Não gosto de ficar cobrando… Agora, se vier aqui em casa fazer a unha, pode usar quase tudo, que não me importo nem um pouco! Dependendo de quem for, empresto até o Jade… rs.

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Sua coleção atual conta com cerca de quantos esmaltes? Poderia nos mostrar uma foto?

Sem contar bases, top coats e carimbos, são 226 (vai aumentar um pouquinho em breve porque estou esperando umas encomendas…). Ah, também não contei ainda os que recebi das marcas pra mostrar no blog (as caixas de papelão que aparecem na foto da coleção). Até que não é muito, comparado com outras esmaltólatras, fiquei até aliviada! Rs… Estou conseguindo manter esse número mais baixo, evitando comprar cores muito parecidas com as que eu já tenho.
Antes eu deixava os nacionais em uma gaveta e os importados na outra, mas resolvi parar de discriminação, e agora separo tudo por cor. Fica mais fácil para fazer comparações para o blog.
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Qual o esmalte mais antigo que tem na coleção?

Um Big Universo antigão que eu robei da caixinha da minha mãe. Outra raridade é um rosa da Colorama/Maybelline – water shine, na vibe do que são os Impla Gloss hoje. Acho que foi o único esmalte que eu já terminei um vidrinho (esse da foto é o 2º ou 3º que tive) – teve uma época, bem antes do vício, em que eu só usava ele, pois dava pra “descascar” os cantinhos numa boa, sem precisar limpar. Sem contar que eu adorava a cor!

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Marca nacional favorita?

Sempre gostei muito da Risqué, pela durabilidade. Mas marquinhas novas estão me conquistando também: a Fina Flor me impressionou demais com a qualidade dos esmaltes que recebi. E só usei um Ludurana até agora, mas a impressão foi a melhor possível.

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Marca importada favorita?

China Glaze, absoluta!! Mas adoro todas – é só falar que é esmalte, que já tô adorando! Rs…

Super obrigada pelo convite, Tati! Foi show participar dessa coluna, que eu leio sempre. =)

=**

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O que mais gosto nas entrevistas é ver como as entrevistadas respondem todas as perguntas com carinho, isso realmente me deixa muito feliz! Sempre sinto que o convite para a entrevista é aceito de verdade e não por obrigação. Isso realmente não tem preço!

Como puderam ver na Pincelada VIP que participei no Mão Feita, o estilo de organização da May é bem parecido com o estilo que organizo a minha coleção de esmaltes.

Gostaria de agradecer a May por ter aceitado o convite, adorei a entrevista – principalmente a foto que mostra os esmaltes antigos.

A entrevistada da próxima semana já esta definida – inclusive já estou com todas as respostas aqui!

Uma ótima quinta para todos!

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12 Comments

  • Reply
    Camila Alves Bovi
    15/07/2010 at 12:03

    Adorei conhecer um pouquinho mais da May! Pelo jeito, ela é uma graça de pessoa e conta histórias como ninguém! Parabéns pela entrevista!
    Beijinhos!

    • Reply
      May
      17/07/2010 at 11:26

      Brigadinha, Camila, fiquei até sem graça,,, =) hehehe

      =**

  • Reply
    Ruiva
    15/07/2010 at 13:47

    Adorei May!! Parabéns!

    • Reply
      May
      17/07/2010 at 11:26

      =)
      =**, Ruiva!

  • Reply
    Lu
    15/07/2010 at 15:37

    May, adorei a sua entrevista!
    Como a Camila disse bem, você é uma graça de pessoa, e isso eu tenho conhecimento de causa pra afirmar!
    Amei a resposta do esmalte mais antigo, essa eu não sabia! 😉 E nossa…. que unhas enormes e lindas! *_*
    Um beijo enorme, saudadona!

    • Reply
      May
      17/07/2010 at 11:27

      Vc que é uma fofa, Lulu! =)
      Saudadona tb!

      =**

  • Reply
    Vanessinha
    16/07/2010 at 08:05

    Já tô ficando viciada em passar aqui na sexta pra ver quem foi a esmaltólatra da vez da quinta-feira, rs…
    É tão legal ver a história de outras pessoas que compartilham o vício com vc. Ver como guardam os vidrinhos e os esmaltes mais antigos.
    Semana passada não teve e eu fiquei entrando todo dia pra ver se não ia sair atrasado…. hahahahahahahha
    Tati, adoro seu blog. Os posts são muito bem feitos e são sobre assuntos que nos ajudam no dia a dia.
    Grande beijo, bom final de semana.

  • Reply
    Ana Claudia
    16/07/2010 at 11:22

    Uhuuul! finalmente não me acho mais esquisita de pensar que unha do pé deve ser mais curta possível! pintar, vai lá (não pinto as minhas pq são mto pequenas, fazem lambança e não fica bonito), mas deixar crescer, francesinha NUNCA! hehe…bjos! Adoro esse blog!

    • Reply
      May
      17/07/2010 at 11:29

      Se não me engano, a Bianca tb falou na entrevista dela que não curte. Nâo somos as únicas! heehhe

      =**

  • Reply
    May
    17/07/2010 at 11:24

    Ficou muito legal o post, Tati! =) Adorei, obrigada mais uma vez, viu?

    Ah, o esmalte que eu estava usando nas fotos dos vidrinhos antigos é o Acqua, da Sinful Colors.

    =**

  • Reply
    Thais Soares Guimaraes
    17/09/2010 at 12:09

    Ola boa tarde!
    Vejo que vc sabe tudo sobre esmaltes e talvez vc me ajude a tirar uma duvida.
    Estou tentando lembrar o nome de um esmalte que tinha antigamente, parecido com rosa antigo, e que saiu de linha so que nao lembro de jeito nenhum.
    Lembro que tinha um nome so e era meio rosa antigo, meio salmao…
    Vc pode me ajudar?
    Obrigada

    • Reply
      Tati Michels
      17/09/2010 at 14:27

      Oi Thais!
      Deve ser o Nude que foi infelizmente reformulado… 🙁
      Pode ser também o Galaxia – caso tenha brilhos.
      Beijos

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