Eu sempre fui apaixonada por esmalte, desde pequenininha. Eu me lembro de fazer esmaltes coloridos em casa, pois simplesmente não gostava de ser refém das cores básicas. Como eu me virava? Simples: passava uma base nas unhas, passava canetinha da cor que eu queria e depois passava um esmalte cintilante com fundo transparente. Claro que a introdução da base no processo foi posterior, pois o primeiro teste foi de canetinha diretamente na unha e o resultado foi a unha manchada por um tempo – a minha unha não, a do meu irmão, pois o pobrezinho, no auge dos seus 3 aninhos foi a minha cobaia.
As minhas unhas sempre foram de tamanho médio/grande. Nunca tive a unha enorme, eu confesso, mas foi mesmo por opção, pois unha muito grande me dá aflição para trabalhar. Uma recordação que eu tenho é de quando eu estava na terceira série (isso em 1995) e uma menina me perguntou se eu pintava as pontinhas das unhas de branco, pois ela não acreditava que era a minha unha de verdade e até me falou que achava que eram unhas postiças – eu sei, algo meio assustador para uma criança de, sei lá, 8 anos né. Eu nunca me esqueço de, desde pequenininha, viver com uma lixa de unhas na mochila, meio que assim:
Esmalte azul sempre foi o meu sonho e quem foi criança/adolescente na década de 90, sabe muito bem como esmalte colorido era algo raro. A variedade de cores dos dias de hoje (mais precisamente a partir de 2009) é fascinante e algo utópico para a galera de ‘antigamente’. No início dos anos 2000 eu me lembro de ter ganhado um esmalte azul da Maybelline. Usei o esmalte até o final e até hoje eu tenho o vidro guardado de recordação – o primeiro esmalte azul a gente nunca esquece.
A partir dai a minha paixão por esmaltes foi mais intensa e mais suave. Na verdade, a criação do Passaneura foi por causa da minha paixão por esmaltes! Eu andava em uma fase bem esmaltística e queria falar de esmalte e beleza por ai – isso em 2009, o tempo voa! Com o tempo eu falei mais de esmaltes, depois falei menos e quem me acompanha sempre já deve ter notado que no último ano eu quase não falei sobre o assunto – o que deixou muita gente triste, eu sei. O lado bom é que eu voltei à fase ‘viciada’ em esmaltes e vocês já devem ter notado isso, pois eu tenho falado muito mais sobre o assunto (isso sem contar o mais de 15 esmaltes da vez que eu tenho para postar por aqui!).
O fato é que esmalte foi o meu primeiro contato com cosméticos, com a possibilidade de me sentir mais bonita, ou mesmo mais cuidada. Então sempre, sempre mesmo, os esmaltes terão um significado enorme para mim, pois como contei: desde pequenininha eles sempre me fascinaram.
Eu ensaio o dia que farei um tour pela minha coleção de esmaltes, pois eu sei que toda coleção gera curiosidade, mas eu confesso que sempre adio, pois sei que vou me assustar – e muito – quando catalogar tudo o que eu tenho.
Enfim, a postagem era para contar como eu comecei a gostar de esmalte e também para contar que eu voltarei a falar de esmalte com muita frequência e para acompanhar, basta acessar diretamente a categoria esmaltes 😉
Me conta como você começou a gostar de esmalte, pois adorarei saber como foi 😀
8 Comments
Nara Borges
03/11/2014 at 15:59Ah que legal! Que post fofo!!! E que lindo que você guardar os esmaltes que fazem parte da sua história.
A muito tempo eu gosto de esmaltes, minha mãe tinha um salão e ela fazia unhas também…E eu amava as cores Renda e Rebu, as cores mais usadas…. e eu achava lindo…
Fiz as minhas unhas pela primeira vez aos 13 anos, e queria fazer sempre, a minha irmã fazia tão bem quanto a minha mãe, mas ela nunca queria fazer a minha…. Então, eu fui fazendo, ficava horrível e com a prática fui conseguindo pintar a mão direita….. E hoje eu continuo cuidando das minhas unhas.
E com o blog, me ajudou a amar os esmaltes mais ainda, pois sempre recebo as novidades em casa, e isso é muito gostoso, tenho ciúmes dos meus vidrinhos, mas ultimamente eu fiz umas doações pois não consigo usar tudo…
Beijosssss
Tatiana Michels
11/11/2014 at 06:35Oi Nara!
Eu guardo os mais importantes 🙂 Mania que não consigo perder hahaha
Que delícia mãe com salão :O
É bem isso, com a prática tudo melhora né? Até hoje eu apanho para fazer a mão direita hahahaha
Eu doo vários, a minha mãe tem um montão também, pois os vermelhos e laranjas sempre eu dou pra ela. Aqui é uma festa, pois todo mundo sabe que eu dou os que eu não uso tanto hehehe
Um beijo enorme!
Isabel
04/11/2014 at 18:42Adoro esmaltes, Tati! Eu roía muito as unhas desde pequena. Não aguentava mais tomar bronca de mãe, pai e de qualquer adulto intrometido. Mas não conseguia parar de jeito nenhum, era um vício terrííível. Então fui crescendo, e na adolescência prestava atenção nas unhas das outras meninas e achava lindo. E aí eu conseguia deixar de roer um tempo, pra ter as unhas bonitas também, depois começava a roer tudo de novo… Foi assim até mais ou menos meus 21 anos, quando li que a saliva enfraquece as unhas, e roer unhas estraga o esmalte dos dentes, além de levar germes pra boca (que todo mundo já me falava). Então comecei a comprar uns esmaltes bem clarinhos pra pintar as unhas, fazia as unhas toda semana, pedia ajuda da minha mãe. As unhas começavam a crescer bonitas, logo quebravam porque ainda estavam fracas, mas eu não desistia, investia em bases fortalecedoras. Cresciam de novo, todo mundo reparava e elogiava e eu me sentia super orgulhosa. Hoje elas estão aqui, firmes, fortes e coloridas. Às vezes ainda quebram, acho que é porque não me alimento direito, e insisto em fazer serviços domésticos sem usar luvas, mas roer nunca mais! E foi dessa maneira que passei de roedora de unhas a colecionadora de esmaltes! Bom saber que você gosta de esmaltes também! Mostra logo tua coleção! Desculpa o comentário gigante. Beijo, Tati!
Tatiana Michels
11/11/2014 at 06:33Oi Isabel!
Que legal que você superou e parou de roer as unhas. Admiro mesmo, pois conheci muita gente que roía e não conseguiu parar 🙁
Aii, eu também nunca uso luvas hahahaha elas me dão aflição – e sem contar que o talco delas resseca a minha mão demaaaais 🙁
Adorei a sua história e parabéns mesmo viu? Superar e parar de roer não é fácil. Imagina, comentário gigante nada: adoro falar com vocês ♥
Mila Peteca
04/11/2014 at 21:10Oi Tati, adorei saber como começou sua paixão por esmaltes porque eu suuuuuper me identifiquei. Eu sempre fui louca por esmaltes, quando eu era pequena lembro que minha mãe tinha unhas lindas, grandes e uns dois esmaltes…rsrsrs. Sempre era o café da Colorama e um Rosa Antigo. Eu sempre pegava escondido (muaahhaaa). Depois passei para a fase de fabricar o meu tão sonhado esmalte azul com caneta Bic (#quemnunca). No colegial, isso lá em 1997, 98, eu fazia as unhas TODOS os dias. Adorava trocar de esmalte e fazer bolinhas, francesinhas e florzinhas. Eu queria era causar mesmo! Com o tempo fui melhorando minha esmaltação e minha pequena coleção foi crescendo…rsrsrs. Dificilmente fico sem nada nas unhas. Com o boom dos esmaltes e blogs sobre o assunto aí eu pirei de vez mesmo!!! E foi assim que cheguei aqui no Passaneura e não sai mais, pois apesar de você não falar tanto mais de esmaltes, eu adoro o blog. Me identifico com tudo aqui e adoro sua linguagem, sua postura (e suas receitinhas lá no 2 Nuts!!!). Hoje tenho uns 200 vidrinhos, e quero mais ainda (!!!!) Tô muito feliz que vamos ter mais esmaltes por aqui. Um beijo sua linda!
Tatiana Michels
06/11/2014 at 16:52Oi Mila!
A minha mãe sempre teve unhão e isso me fascinava. Eu me lembro de quando ela pintava com a combinação rebu, dara e rubi e achava lindo. Até laranja vibrante ela usava, um amor!
Eu também passei por essa fase de fazer as unhas todos os dias e também no colegial. Cada dia usava um e saia toda serelepe com as unhas feitas hahaha
Que legal saber que conheceu o blog por causa de esmalte *-* Você é uma linda viu? Obrigada pelo comentário, pois é muito legal saber essas coisas, ainda mais que você me acompanha no outro blog também 🙂
Um super beijo!
zane
08/11/2014 at 12:30AMEIIIIIIII O GATINHO…..AMO VC MEU DOCE
Tatiana Michels
11/11/2014 at 06:31Fofura né?
Também amo você!